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Semana de quatro dias: menos doença mental, menos absentismo laboral e “mais cooperação” entre as equipas

Semana de quatro dias: menos doença mental, menos absentismo laboral e “mais cooperação” entre as equipas
WPA Pool/Getty Images

Encurtar a semana de trabalho pode ser "benéfico" para os trabalhadores, pela diminuição dos níveis de "stress, fadiga e burnout", mas também para as próprias empresas: trabalhadores mais “satisfeitos e motivados” faltam menos ao trabalho. Além disso, "irá tornar-se mais fácil atrair e reter os melhores profissionais", defende Samuel Antunes, especialista em psicologia do trabalho e das organizações, e membro do Observatório Português dos Factores Psicossociais/Ocupacionais

Num momento em que se discute em Portugal a possibilidade de encurtar a semana de trabalho para quatro dias, com a criação de um projeto-piloto em empresas a partir do próximo ano, Samuel Antunes, especialista em psicologia do trabalho e das organizações, e um dos fundadores da Ordem dos Psicólogos, destaca os benefícios da medida: menos stress, fadiga e burnout, e "mais tempo para o descanso e o lazer". As próprias empresas e organizações têm a ganhar, porque trabalhadores mais "satisfeitos e motivados" faltam menos ao trabalho por problemas de saúde mental. Além disso, "tornar-se-á mais fácil atrair e reter os melhores trabalhadores e trabalhadoras".

O responsável, que integra o Observatório Português dos Factores Psicossociais/Ocupacionais e é um dos oradores do 5.º Congresso da Ordem dos Psicólogos Portugueses, que decorre em Aveiro, lembra ainda, em entrevista ao Expresso, que os problemas de saúde mental “podem custar às empresas portuguesas até 3,2 mil milhões de euros por ano” e que o Estado português gasta outros tantos milhões com baixas, ansiolíticos e antidepressivos. Feitas as contas, a medida pode ser boa para todas as pessoas.

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