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“Saber que morreram mais de mil pessoas em Portugal devido às ondas de calor é de partir o coração”, diz o relator especial da ONU

David R. Boyd, relator especial da ONU para os Direitos Humanos e Ambiente
David R. Boyd, relator especial da ONU para os Direitos Humanos e Ambiente
José Fernandes

Durante nove dias, David R. Boyd – o relator especial das nações Unidas para os Direitos Humanos e o Ambiente – percorreu Portugal de Norte a Sul e constatou que, apesar de o país “estar na linha da frente no combate à crise climática”, continua a haver “uma lacuna entre o que consta na legislação ambiental e a aplicação prática dessas leis”

O professor associado de direito, política e sustentabilidade na Universidade da Colúmbia Britânica, tem a seu cargo (desde 1 de agosto de 2018) avaliar o que diferentes países estão a fazer para proteger o ambiente e enfrentar a crise climática, salvaguardando o direito humano a um ambiente ecologicamente saudável. Este direito foi aprovado pelo Conselho de Direitos Humanos e pela Assembleia Geral das Nações Unidas este verão.

David R. Boyd veio a convite do Governo português, que se congratula por Portugal salvaguardar na Constituição o direito a um ambiente saudável desde 1976.

Durante quase duas semanas, o relator especial da ONU reuniu-se com decisores políticos, técnicos, cientistas, ambientalistas e jovens, entre outros, e tirou as suas notas. Um primeiro resumo da sua avaliação com recomendações na área do combate à crise climática, à poluição atmosférica, à gestão dos resíduos e das águas, e à salvaguarda dos direitos das crianças foi apresentado esta terça-feira no auditório do Oceanário de Lisboa. No final, falou com o Expresso.

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