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Monkeypox: DGS autoriza dose reduzida para vacinação preventiva

Monkeypox: DGS autoriza dose reduzida para vacinação preventiva
DADO RUVIC/REUTERS

Norma foi atualizada ao início da tarde desta terça-feira e dá prioridade a quem é seropositivo, trabalhador sexual ou profissional de saúde

A população a partir dos 18 anos, com risco acrescido ou contacto com pessoas infetadas com monkeypox, vai poder beneficiar de vacinação preventiva. As autoridades de saúde identificaram cinco critérios de vulnerabilidade, publicados ao início da tarde desta terça-feira.

Na atualização da norma que previa a proteção vacinal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) refere que é elegível quem preenche, pelo menos, um dos critérios. A saber: “Homens que têm sexo com homens (HSH), mulheres e pessoas trans em tratamento preventivo contra o VIH (PrEP) e diagnóstico de, pelo menos, uma infeção sexualmente transmissível nos últimos 12 meses; HSH que vivam com VIH e diagnóstico de, pelo menos, uma IST nos últimos 12 meses; HSH e pessoas trans envolvidas em sexo comercial; HSH com imunossupressão grave ou profissionais de saúde com elevado risco de exposição, envolvidos na colheita e processamento de produtos biológicos de casos de infeção.”

A gestão das vacinas e a sua administração fica a cargo de cada Região de Saúde. A população a vacinar tem de ser identificada “exclusivamente no âmbito das consultas de PrEP para VIH, de tratamento de infeção VIH, de tratamento de IST nas especialidades de infeciologia ou dermato-venereologia ou de consultas médicas em organizações de base comunitária, não-governamentais para populações-chave”, lê-se na norma inicial. No caso dos profissionais de saúde, a elegibilidade é determinada em consultas de “saúde ocupacional ou de medicina do trabalho.”

As autoridades de saúde reconhecem que os stocks são aquém das necessidades e, por isso, Portugal vai seguir os exemplos internacionais, autorizando “a administração de dose reduzida por via intradérmica”. A DGS explica que, por agora, há um “contexto de uso de emergência" e daí a necessidade de "maximizar o número de doses disponíveis”.

Até dia 7 de setembro, Portugal somava 898 casos confirmados.

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