Salas sem luz natural nem ventilação, infiltrações e mofo, tetos e elevadores que já caíram, baratas, ratos e outros bichos que mordem os funcionários, instalações para atendimento ao cidadão sem privacidade. Agressões verbais, funcionários sem consultas de medicina no trabalho, casos de burnout que já terão contribuído para tentativas de suicídio no local de trabalho. Computadores com mais de 15 anos, programas informáticos lentos e que não funcionam em rede, equipamento novo que se avaria poucos dias depois.
Nas últimas semanas, estes problemas foram relatados ao Expresso por funcionários administrativos do Estado espalhados pelo país. O retrato é de uma Administração Pública lenta, arcaica e envelhecida: alguns serviços correm mesmo “o risco de desaparecer” nos próximos anos, devido ao ritmo de reformas e saídas. “Perdeu-se muito tempo desde 2015. O crescimento económico que houve não foi aplicado na Administração Pública”, resume José Abraão, secretário-geral da Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP).
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