Sociedade

Mais de 200 refugiados da Ucrânia candidataram-se a Medicina e vão ser distribuídos pelo país

Mais de 200 refugiados da Ucrânia candidataram-se a Medicina e vão ser distribuídos pelo país
FangXiaNuo/Getty Images

Ainda esta semana vão ser comunicados os resultados das candidaturas. Distribuição dos refugiados será feita de acordo com o número de estudantes de cada escola

Os mais de 200 estudantes em situação de emergência por razões humanitárias que se candidataram, até este domingo, ao curso de Medicina em Portugal vão agora ser distribuídos, de acordo com o jornal “Público”, pelas oito faculdades de Medicina. A distribuição de “todos os requerentes” vai ser feita, de acordo com um despacho da ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), de forma equitativa.

Esta medida abrange todos os requerentes, independentemente da sua nacionalidade. Até junho, houve escolas de Medicina que deram prioridade a ucranianos e fecharam a porta a estrangeiros que estavam a estudar na Ucrânia e tinham o mesmo estatuto.

O Conselho de Escolas Médicas Portuguesas (CEMP) ainda está a registar as candidaturas. Durante esta semana serão avaliadas e validadas as candidaturas e na sexta-feira vai ser comunicado aos candidatos a sua colocação. Os alunos tiveram de indicar por ordem de preferência a escola que pretendiam frequentar. O CEMP vai colocar os alunos por ordem de chegada das candidaturas, até ao limite das vagas de cada uma das faculdades.

A distribuição dos refugiados será feita de acordo com o número de estudantes de cada escola. De acordo com o publicado, estas serão as percentagens do total de candidatos com que cada uma das oito escolas ficará: Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa com 21%; Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra com 17%; Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa com 16% cada uma; Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar da Universidade do Porto com 10%; Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior com 9%; Escola de Medicina da Universidade do Minho com 8%; Faculdade de Medicina e Ciências Biomédicas da Universidade do Algarve (apenas para ciclo clínico) com 3%.

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