O Governo e as escolas médicas garantem estar “empenhados em alcançar soluções” para integrarem todos os alunos que fugiram da guerra na Ucrânia e a quem Portugal atribuiu estatuto de proteção. “Estamos a trabalhar em conjunto para que a situação destes estudantes esteja resolvida, por forma a poderem iniciar o novo ano letivo”, referiu o gabinete de imprensa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) ao jornal “Público”.
As declarações surgiram depois de uma reunião, esta segunda-feira, entre o presidente do Conselho das Escolas Médicas Portuguesas, Henrique Cyrne Carvalho, e o secretário de Estado do Ensino Superior, Pedro Nuno Teixeira. Até agora, houve escolas de Medicina que deram prioridade a ucranianos e fecharam a porta a estrangeiros que estavam a estudar na Ucrânia e tinham o mesmo estatuto.
Cyrne Carvalho explicava que a decisão estava relacionada com o número de estudantes: “uma coisa é integrar 40, outra 300”. “Não é de um momento para outro que se acomoda uma formação tão heterogénea, não sabemos qual é a formação de base e em que circunstâncias [esses alunos] fizeram a sua formação. Os números estão a crescer diariamente e as vagas que propomos têm que ver com a nossa capacidade. Não pode pôr em questão o compromisso que temos de formação para com os nossos estudantes."
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