Estudo inovador revela que alterações climáticas podem elevar de 15 para 35 dias por ano o risco máximo de incêndio daqui a 20 anos
Os dias com risco mais elevado de incêndio podem duplicar entre 2041 e 2070 ou mesmo quadruplicar até final do século, segundo um novo estudo sobre as vulnerabilidades do território continental português às alterações climáticas.
“Num verão estendido que vai de junho a outubro, a norma era existirem 15 dias com risco muito elevado ou extremo de incêndio no período entre 1971 e 2000, mas esse número tende a duplicar em meados do século ou mesmo a quadruplicar no final do século”, explica ao Expresso Pedro Matos Soares, coordenador do estudo integrado no “Roteiro para Adaptação ao Século XXI”, desenvolvido por uma equipa do Instituto Dom Luiz, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
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