O trunfo que seria jogado em último recurso para manter abertos todos os blocos de partos e Urgências de ginecologia e obstetrícia no Serviço Nacional de Saúde (SNS) não vai poder ser utilizado: a transferência de equipas hospitalares para os serviços em SOS “não é juridicamente possível e só podemos forçar que as contingências, devido à falta de profissionais, sejam desfasadas alterando as escalas internas, para não coincidirem em vários hospitais”, admite Diogo Ayres de Campos, responsável pelo plano para assegurar a resposta de emergência.
Sem poder para colocar especialistas do SNS aonde são necessários, o sucesso da estratégia para o verão fica, como tem estado, sobretudo nas mãos dos médicos à tarefa. “Com a fixação dos valores a pagar à hora para todos os hospitais e a inscrição de tarefeiros, tenho esperança de que algumas das contingências desapareçam ou sejam reduzidas. Semanalmente, vamos analisando para evitar que, pelo menos, sejam simultâneas”, diz o coordenador.
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