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Oceanos: “Tem de haver uma distribuição equitativa e regras internacionais, senão os grandes papam tudo”, afirma porta-voz da ONU

Miguel de Serpa Soares, consultor jurídico da ONU para os oceanos
Miguel de Serpa Soares, consultor jurídico da ONU para os oceanos
UN Photo/Manuel Elías

Miguel de Serpa Soares, subsecretário-geral das Nações Unidas para Assuntos Jurídicos e o mais alto representante da organização neste último dia da Conferência dos Oceanos, afirma estar “ muito satisfeito” com o resultado destes cinco dias de reuniões multilaterais e bilaterais. O porta-voz da ONU lemnbra esta conferência é parte de um processo iniciado há dois anos e que terá mais passos pela frente. O advogado português, que é consultor jurídico da ONU desde 2013, considera que é “super importante” a declaração de Lisboa “assumir o estado de emergência dos oceanos” e que, “feito o compromisso político, os líderes aqui representados terão dificuldade em voltar atrás”

Oceanos: “Tem de haver uma distribuição equitativa e regras internacionais, senão os grandes papam tudo”, afirma porta-voz da ONU

Carla Tomás

Jornalista

A Declaração de Lisboa que sai desta Conferência dos Oceanos das Nações Unidas começou a ser trabalhada há dois anos. Esperam-se surpresas até ao fim do plenário?
Para se chegar a este texto foram necessárias centenas de horas de trabalho diplomático, envolvendo 193 estados e esse texto está consolidado. Seria um desastre que alguém mudasse alguma coisa à última da hora, porque reabria o processo, o que é um risco para estas reuniões multilaterais.

Mas há esse risco?
Não. Houve uns rumores que não se confirmaram.

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