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Peter Thomson, enviado da ONU para os oceanos: “Espero uma frota de soluções em Lisboa”

Peter Thomson, enviado especial da ONU para os Oceanos
Peter Thomson, enviado especial da ONU para os Oceanos
Rodrigo Cabrita

Para o diplomata das Ilhas Fiji não há dúvidas de que “a saúde dos oceanos está em declínio” e, por isso, o seu “mantra” assenta na ideia de que “não há um planeta saudável sem um oceano saudável”. E não tem dúvidas de que de Lisboa sairão soluções para inverter esse declínio

Peter Thomson, enviado da ONU para os oceanos: “Espero uma frota de soluções em Lisboa”

Carla Tomás

Jornalista

Os oceanos absorvem 90% do calor global, estão a ser envenenados por poluição e a sofrer de sobrepesca. Confia que o mundo se vai comprometer com soluções para tratar melhor os oceanos na Conferência de Lisboa?
Sim, podemos fazê-lo. Temos de gerir melhor os stocks pesqueiros. Temos de deixar de ser caçadores-extratores e passarmos a ser agricultores sustentáveis dos mares. Se conseguimos acabar com o buraco de ozono e controlar os clorofluorcarbonetos emitidos pelos frigoríficos, também podemos acabar com a poluição do oceano. Para travar a destruição de habitats marinhos basta parar de destruir os mangais e as pradarias marinhas e começar a restaurá-los. Tudo isto é possível. O maior problema é inverter o aquecimento global, a desoxigenação e a acidificação dos oceanos. Travar as emissões de gases de efeito de estufa (GEE) leva mais tempo, mas é fazível, basta pararmos de queimar combustíveis fósseis.

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