O primeiro filho só chega depois 30 anos, muitos já bem perto dos 35. Os bebés que nascem hoje são filhos de mulheres que completaram os estudos pelo menos até ao 12º ano. E só uma ínfima parte delas é que não trabalha. A mulher-mãe que trabalha em 2021 tem uma realidade bastante diferente daquela que era a do final do século passado: hoje já quase um terço dos empregadores nacionais são mulheres e, aos poucos, ganham espaço nas administrações das empresas. Ao mesmo tempo são também elas as mais vulneráveis a ficar no desemprego e a viver em situação de pobreza.
Para assinalar o Dia do Trabalhador e o Dia da Mãe, a base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos reuniu uma série de dados que caracterizam o perfil da mulher trabalhadora em Portugal. “A evolução histórica é notória, mas ainda há caminho a percorrer no que respeita à situação laboral das mulheres e mães portuguesas”, pode ler-se na nota enviada.
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