O Hospital de São João informou, na manhã desta sexta-feira, que a criança de três anos internada com hepatite aguda não está dentro do quadro clínico surto que afetou, até ao momento, cerca de 200 pessoas em vários países europeus e do mundo
Jornalista
Os resultados dos exames ao menino de 21 meses, conhecido na manhã desta sexta-feira, excluíram a hipótese do quadro de hepatite aguda que tem sido descrito.
Diz o hospital em comunicado que "a criança testou positivo para três vírus, entre os quais o Influenza A, sendo que qualquer um deles pode ter sido a causa da patologia hepática aguda que foi diagnosticada".
Nos cerca de 200 casos de hepatite aguda diagnosticados por vários países europeus e do mundo, uma grande percentagem de crianças (no Reino Unido chega aos 70%) está infetada com um adenovírus (vírus que provoca constipações) já conhecido e tem sintomas como vómitos, diarreia e pele e olhos amarelados.
Nesta quinta-feira, o mesmo hospital assumiu como suspeito o caso do menino, por ter sido internado com uma hepatite aguda (inflamação do fígado) provocada por um agente desconhecido e sem historial clínico anterior - era um menino saudável. Cumpriu, de seguida, o procedimento elaborado pela Sociedade Portuguesa de Pediatria, em conjunto com a Sociedade Portuguesa de Doenças Infecciosas, para normalizar o que fazer em caso de suspeita de hepatite aguda pediátrica.
"O menino encontra-se estável e a evoluir favoravelmente", informa também o hospital.
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