Sociedade

Agente da PSP agredido em Lisboa morreu. Tinha 27 anos e não resistiu às lesões cerebrais provocadas pelo ataque

Agente Fábio Guerra morreu às 9h58 desta segunda feira. Estava em coma desde sábado, quando foi agredido à porta de uma discoteca depois de ter intervindo numa cena de pancadaria. Dois dos suspeitos são fuzileiros e entregaram-se numa unidade da Marinha

Agente da PSP agredido em Lisboa morreu. Tinha 27 anos e não resistiu às lesões cerebrais provocadas pelo ataque

Hugo Franco

Jornalista

Agente da PSP agredido em Lisboa morreu. Tinha 27 anos e não resistiu às lesões cerebrais provocadas pelo ataque

Rui Gustavo

Jornalista

O agente da PSP agredido na madrugada de sábado em frente à discoteca Mome, em Lisboa, não resistiu aos ferimentos e morreu esta segunda feira à 9h58, vítima das "lesões cerebrais" que sofreu, confirma a PSP em comunicado.

Fábio Guerra terá sido agredido a soco na cabeça e depois a pontapé, também na cabeça, quando caiu. Tinha 27 anos. Na madrugada de sábado, estaria com três colegas à porta da discoteca quando rebentou uma cena de pancadaria entre fuzileiros e um outro grupo. Os polícias, que estavam de folga, intervieram e foram todos agredidos. "O Agente Fábio Guerra honrou, até às últimas consequências, a sua condição policial e o seu juramento de “dar a vida, se preciso for”, num gesto extremo de generosidade e sentido de missão. Disso nunca nos esqueceremos.", elogia o comunicado da PSP.

Os outros três agentes sofreram ferimentos, tiveram de receber tratamento hospitalar mas tiveram alta no mesmo dia.

Dois dos suspeitos das agressões serão fuzileiros que se preparavam para partir para uma missão no estrangeiro e entregaram-se este domingo na unidade onde prestam serviço. Há um terceiro suspeito que já foi identificado pela PJ mas ainda não foi detido. Durante as agressões terão gritado "isto é Sesimbra".

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