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Cancro: médicos querem privados a fazer rastreio

Mário Dinis Ribeiro, diretor da Gastrenterologia do IPO-Porto, critica a centralização dos exames
Mário Dinis Ribeiro, diretor da Gastrenterologia do IPO-Porto, critica a centralização dos exames
RUI DUARTE SILVA

Colonoscopias de prevenção colorretal só são feitas no SNS. Há doentes com suspeitas de lesões em espera

O cancro do cólon e reto é o segundo com mais novos casos e mortes, depois do tumor do pulmão, mas, ao contrário deste, tem um rastreio eficaz. Portugal, no entanto, salva poucas vidas. Um milhão de portugueses deveriam ser avaliados anualmente e em média 100 mil têm acesso à prevenção.

A colonoscopia é o exame que confirma e trata as lesões ini­ciais, mas para rastreio só pode ser feita no Serviço Nacional de Saúde (SNS) — e apenas em alguns hospitais. Os especialistas da área criticam a opção do Governo e reclamam a participação das unidades privadas, a quem o Estado há muito solicita, e paga, as demais colonoscopias.

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