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Manuel Pinho: “Nego ter recebido um euro que não fosse devido”

Manuel Pinho fotografado quinta-feira em Albufeira, onde está agora em prisão domiciliária
Manuel Pinho fotografado quinta-feira em Albufeira, onde está agora em prisão domiciliária
Em entrevista ao Expresso já em prisão domiciliária, o ex-governante, arguido no processo EDP, aponta falsidades e incorreções às acusações do Ministério Público

O antigo ministro da Economia Manuel Pinho foi alvo da mais alta caução da justiça portuguesa. Ou paga €6 milhões ou fica em prisão domiciliária. Foi a partir daquela que vai ser agora a sua nova morada, em Albufeira, que esta quinta-feira falou ao Expresso do processo em que é arguido, desde 2017, por suspeitas de corrupção envolvendo a EDP e o Grupo Espírito Santo.

Como comenta o perigo de fuga invocado pelo Ministério Público (MP) para pedir a sua prisão preventiva e que acabou com a sua prisão domiciliária?
O Ministério Público invocou uma série de razões para justificar o perigo de fuga. A primeira é que eu vivo no estrangeiro, o que sucede há 10 anos. E sempre que aqui fui chamado vim pontualmente, não solicitei nenhum adia­mento. Vivo em Espanha e faço normalmente 900 quilómetros de carro. A segunda razão era que eu teria andado a fechar contas bancárias em Portugal, o que é totalmente falso. Eu tenho uma conta bancária em Portugal, no Novo Banco, que é onde é depositada a minha reforma, não tenho mais nenhuma e não fechei nenhuma. Depois, que tinha andado a dissipar património imobiliá­rio. É totalmente falso. Eu tinha uma casa onde vivia, tornou-se uma despesa excessiva, e em 2017 vendemo-la, em grande parte para saldar o empréstimo bancário que tínhamos. E desde então não vendi rigorosamente mais nada.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.

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