Dada a tendência de decréscimo de pessoas por agregado familiar, em todo o país, o número de agregados aumentou 2,6 pontos percentuais em Portugal, mas mais no litoral do que no interior do país. E também por regiões se encontram diferenças.
Segundo os dados provisórios dos Censos 2021, das NUTS (Unidades Territoriais para Fins Estatísticos), o Alentejo surge como a única região com tendência contrária ao do resto do país, no que à variação do número de agregados familiares diz respeito. Na última década, foi a única em que houve uma diminuição (-3,7%), apesar de ser a segunda região, a seguir ao Norte (+21%), em que mais aumentou o número de agregados institucionais (+19,7%), isto é, o número de lares, de centros de cuidados continuados e de outras residências onde haja pessoas a viverem institucionalizadas.
Já o Algarve foi a região em que os agregados familiares mais aumentaram (6,3%). E a Região Autónoma da Madeira regista-se como a única em que houve diminuição dos agregados institucionais.
Feita a análise por município, conclui-se que foi em Nisa (-17,4%), seguido de Barrancos (-16,9&), ambos no Alentejo, que mais se perderam agregados familiares.
Os municípios que mais ganharam famílias foram Mafra (+15%) e Palmela (+13,2%), pertencentes à Área Metropolitana de Lisboa.
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