os 40 anos, o mais provável é que a lista de novos amigos e a agenda social quase se resumam aos pais dos colegas dos filhos, pelas suas festas de anos e pelos grupos de WhatsApp onde se discute a carga de TPC, as iniciativas da escola e os vírus que circulam. Mas, para milhares de pessoas, a lista de contactos e de grupos está agora a ser acrescentada a um ritmo improvável. Os pedidos de encontros multiplicam-se e mais seriam se houvesse locais disponíveis e não fosse quase impossível marcar um encontro a partir das 18h. Tudo por causa de um jogo praticado a quatro — duas duplas em cada lado do campo —, algures entre o ténis e o squash, com um pouco de raquetes de praia.
Em Portugal, o padel é neste momento a modalidade desportiva que mais cresce. Não só cá mas também na Suécia, Dinamarca, Finlândia, Noruega, Bélgica, Holanda ou até em países do Médio Oriente. Quem está ligado ao sector fala num “fenómeno” nunca visto. É um desporto, mas está longe de se ficar por aí. Após um jogo, segue-se quase sempre uma cerveja, um negócio que se pode fazer, um aniversário que se celebra... Praticantes serão neste momento cerca de 200 mil, segundo os cálculos de André Duarte, fundador da AirCourts, a app mais usada em Portugal para fazer a reserva de campos. Em média, por dia, são feitas 1200 reservas em quase 800 recintos desportivos espalhados por todo o país, revela o responsável: “O padel é a modalidade com mais peso e maior crescimento na AirCourts. Atualmente, representa cerca de 75% das nossas reservas, seguindo-se o ténis, o futebol e o squash.”
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