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Caso Gabby Petito: interesse mediático pelo homicídio da jovem americana “desperta o detetive que há em nós” e “influencia a investigação”

Caso Gabby Petito: interesse mediático pelo homicídio da jovem americana “desperta o detetive que há em nós” e “influencia a investigação”
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O mistério que envolve o desaparecimento e o homicídio de Gabby Petito rapidamente se tornou no tema dominante das redes sociais. Mas o que atrai e prende a atenção da sociedade a casos como este? “As redes sociais são movidas pela emoção, elas são passionais. As pessoas querem entender, querem desvendar o mistério”, explica o especialista Sergio Denicoli ao Expresso. Já o presidente da Associação Portuguesa de Criminologia adverte que “um julgamento e uma condenação em praça pública, antes da decisão do tribunal, vai sempre pesar” na balança da Justiça

O mistério sobre o que aconteceu com Gabrielle Petito, ou simplesmente ‘Gabby’ como era conhecida a influencer de 22 anos, encontrada morta depois de ter sido dada como desaparecida enquanto viajava de autocaravana com o namorado Brian Laundrie pelos Estados Unidos, rompeu fronteiras e tornou-se num dos casos mais comentados mundialmente. A indignação, a discussão e as teorias sobre o caso que vitimou a norte-americana encontraram nas redes sociais um terreno fértil. Mas porque é que o desaparecimento de uma jovem se tornou rapidamente no tópico dominante da agenda noticiosa e inunda as caixas de comentários?

Embora ainda seja necessário esperar pelos resultados finais da autópsia para apurar a causa da morte de Gabby Petito, um médico legista já determinou estarmos perante um crime de homicídio, o que acrescenta mais um ingrediente à história: o da curiosidade generalizada para saber o que realmente aconteceu, quase como se a sociedade estivesse a assistir a um romance policial, em que o público é movido pela necessidade de ler as pistas e descobrir o culpado.

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