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Revolução nas cantinas das escolas. “A escola não pode só ensinar. Tem de dar o exemplo”

Revolução nas cantinas das escolas. “A escola não pode só ensinar. Tem de dar o exemplo”

Responsáveis pela medida falam em mudança emergente e acreditam que as escolas privadas seguirão o exemplo das públicas

Revolução nas cantinas das escolas. “A escola não pode só ensinar. Tem de dar o exemplo”

Joana Ascensão

Jornalista

Um despacho publicado em “Diário da República” limitou a “venda de produtos prejudiciais à saúde” nos bufetes escolares e nas máquinas automáticas das escolas. Na prática, o diploma proíbe mais de meia centena de produtos (resumidos no quadro ao lado). Mas grande parte desses alimentos já estavam limitados antes. Constavam das orientações do Programa Nacional para a Alimentação Saudável (PNPAS), organismo da Direção-Geral da Saúde. No entanto, “alguns estudos mostravam que a percentagem de incumprimento ainda era relevante”, confessa Maria João Gregório, a diretora do organismo que opera desde 2012 em Portugal. “Acreditamos que a existência de um diploma legal específico só para esta matéria vai ter um peso diferente”, assevera.

Mas desta vez conseguiu-se ir mais longe. Os chocolates com uma quantidade inferior a 50 gramas no passado estavam permitidos, e neste despacho passam a estar proibidos. O pão terá de ter um teor máximo de um grama de sal por 100 gramas de produto. Na categoria das bolachas, se no passado alguns produtos ainda eram permitidos, neste momento toda a categoria está proibida. Para os técnicos, é uma escolha difícil: os alimentos “ora têm sal a mais, ora têm açúcar a mais, ora têm gordura a mais”.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.

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