
Investigação. De Braga a Lisboa, do Brasil a Malta, do futebol ao imobiliário, é arguido no processo que fez cair Luís Filipe Vieira. E, ao mesmo tempo, advogado e empresário
Investigação. De Braga a Lisboa, do Brasil a Malta, do futebol ao imobiliário, é arguido no processo que fez cair Luís Filipe Vieira. E, ao mesmo tempo, advogado e empresário
Editor de Economia
E pouco após o colapso do Banco Espírito Santo (BES), em agosto de 2014, que a vida da Promovalor começa a mudar. Ameaçada pelo fim da torneira do crédito, a empresa de Luís Filipe Vieira está em vias de propor ao seu novo interlocutor, o Novo Banco, uma reestruturação da dívida, que então ascendia a 249 milhões de euros. Mas a vida continua. Em setembro, o presidente da empresa, Tiago Vieira, prepara a criação de uma empresa no Dubai. E é a um advogado de Braga que pede ajuda: Bruno Macedo.
Para criar uma empresa no Dubai, Tiago precisaria de uma cópia do passaporte, comprovativo de morada e de um certificado de habilitações autenticado pelo consulado dos Emirados Árabes Unidos, documento que obteria no início de outubro. O Dubai seria, meses mais tarde, um ponto de passagem para Tiago Vieira e Bruno Macedo, que ali se deslocaram em janeiro e maio de 2015, segundo as informações recolhidas pelo Expresso. O mesmo ano em que a Promovalor vendia 75% do projeto Verdelago ao fundo Aquarius, gerido pela OxyCapital.
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