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Revolução em curso nas universidades: menos teoria, mais prática e ensino à distância

A imagem de um anfiteatro cheio de alunos a ouvir um professor pertence cada vez mais ao passado. O ensino à distância veio para ficar, pelo menos nas aulas teóricas
A imagem de um anfiteatro cheio de alunos a ouvir um professor pertence cada vez mais ao passado. O ensino à distância veio para ficar, pelo menos nas aulas teóricas
Luís Barra

Instituições adaptam cursos a uma geração de nativos digitais. Haverá menos aulas teóricas, que serão dadas à distância mesmo depois da pandemia, e os alunos terão mais autonomia para ‘desenhar’ o currículo

Há uma transformação profunda a ser preparada no ensino superior: menos horas de aulas, lições gravadas e ouvidas à distância a qualquer hora do dia ou da noite, encontros presenciais na universidade sobretudo para discutir ideias e desenvolver projetos e cursos com currículos flexíveis, cada vez mais desenhados em função do mercado de trabalho e dos interesses de cada aluno. A revolução foi precipitada pela pandemia, mas tornou-se inevitável para responder às exigências de uma sociedade em acelerada mudança e de uma nova geração muito distinta das anteriores.

“Não podemos continuar a dar as aulas como fazemos há 50 anos, porque hoje lidamos com jovens que são nativos digitais e que têm uma mentalidade completamente diferente. Muitas instituições vão definhar se não se adaptarem às novas tendências a nível da metodologia, da organização dos currículos e da evolução tecnológica”, frisa Amílcar Falcão, reitor da Universidade de Coimbra.

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