Há uma transformação profunda a ser preparada no ensino superior: menos horas de aulas, lições gravadas e ouvidas à distância a qualquer hora do dia ou da noite, encontros presenciais na universidade sobretudo para discutir ideias e desenvolver projetos e cursos com currículos flexíveis, cada vez mais desenhados em função do mercado de trabalho e dos interesses de cada aluno. A revolução foi precipitada pela pandemia, mas tornou-se inevitável para responder às exigências de uma sociedade em acelerada mudança e de uma nova geração muito distinta das anteriores.
“Não podemos continuar a dar as aulas como fazemos há 50 anos, porque hoje lidamos com jovens que são nativos digitais e que têm uma mentalidade completamente diferente. Muitas instituições vão definhar se não se adaptarem às novas tendências a nível da metodologia, da organização dos currículos e da evolução tecnológica”, frisa Amílcar Falcão, reitor da Universidade de Coimbra.
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