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Joe Berardo. Advogados, polícias e procuradores admitem que faltam meios técnicos e humanos para investigar casos complexos

O empresário Joe Berardo esteve na comissão de inquérito à Caixa a 10 de maio. Defendeu que não tinha dívidas pessoais, apesar de as empresas a si ligadas deverem quase €1.000 milhões a CGD, BCP e Novo Banco. E culpou os bancos de incompetência
O empresário Joe Berardo esteve na comissão de inquérito à Caixa a 10 de maio. Defendeu que não tinha dívidas pessoais, apesar de as empresas a si ligadas deverem quase €1.000 milhões a CGD, BCP e Novo Banco. E culpou os bancos de incompetência
Tiago Miranda

Todos são unânimes em apontar a falta de meios humanos e técnicos para a realização de investigações no MP e na PJ, especialmente as de alta complexidade como a que levou à detenção do empresário madeirense

Joe Berardo. Advogados, polícias e procuradores admitem que faltam meios técnicos e humanos para investigar casos complexos

Hugo Franco

Jornalista

O Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) reconheceu que não teve meios para resolver rapidamente o caso que levou à detenção do empresário Joe Berardo e do seu advogado, André Luiz Gomes, esta terça-feira. Salientando que "não obstante o empenho e investimento do DCIAP e da Procuradoria-Geral da República (PGR), bem como da PJ e de toda a equipa na investigação do inquérito em curso e a gestão racional e eficaz que foi realizada dos meios à disposição de todos, não se logrou assumir a celeridade desejável, apenas por carência de meios técnicos e outros ajustados à natureza, dimensão e complexidade da investigação".

Algo que acontece num caso em que há factos que remontam entre 2006 e 2009 e numa investigação que teve início há já cinco anos.

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