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“Acha que eu deixava secar cento e tal hectares?”: apesar do chumbo ambiental, continua tudo na mesma na plantação de abacates no Algarve

“Acha que eu deixava secar cento e tal hectares?”: apesar do chumbo ambiental, continua tudo na mesma na plantação de abacates no Algarve

A plantação já executada de mais de 100 hectares de monocultura de abacate no concelho de Lagos foi alvo de uma Declaração de Impacte Ambiental negativa em Abril e de um processo de contraordenação ambiental. O Ministério do Ambiente determinou que parte da plantação tinha de ser reconvertida e reposta a situação original. Mas continua tudo na mesma "Não tenho ordem para arrancar nada", diz o sócio-gerente da Frutineves

“Acha que eu deixava secar cento e tal hectares?”: apesar do chumbo ambiental, continua tudo na mesma na plantação de abacates no Algarve

Carla Tomás

Jornalista

Passaram 43 dias desde que a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDR) comunicou à empresa Frutineves que a Declaração de Impacte Ambiental (DIA) referente ao projeto de produção de abacates no concelho de Lagos era “desfavorável”, sobretudo pelos impactos nos recursos hídricos, e que “o infrator” estava “obrigado à remoção das causas da infração e à reconstituição da situação anterior à prática da mesma”.

Contudo, na plantação que ocupa uma área de 128 hectares nas freguesias de Luz e Bensafrim e Barão de São João, no Concelho de Lagos, continua tudo na mesma.

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