Sociedade

Final da Liga dos Campeões: adeptos ingleses furam “bolha de segurança” e começam a chegar ao Porto na sexta-feira

Estádio do Dragão
Estádio do Dragão
Matthew Childs

A três dias do jogo disputado este sábado no Estádio do Dragão, rebenta a bolha de segurança anunciada pelo Governo, gizada para que os adeptos britânicos não ficassem mais do que 24 horas no Porto e viajassem em charters apenas no dia da final da Liga dos Campeões. Os primeiros devem chegar ao Porto já a partir desta sexta-feira e até pretendem visitar Lisboa

O Governo tinha anunciado uma “bolha de segurança” para que os adeptos do Chelsea e do Manchester City não ficassem mais do que 24 horas em território nacional. Para tal, só deveriam viajar em charters para o Porto no sábado, quando se disputa a final da Liga dos Campeões no Estádio do Dragão.

Contudo, a UEFA diz que não é obrigatório que os adeptos ingleses se desloquem apenas no dia do jogo. Os primeiros chegam já esta sexta-feira e, para complicar ainda mais, foi colocada à venda uma tranche de 1700 bilhetes para o público geral, o que dificultará o controlo.

A ministra de Estado e da Presidência tinha afirmado que “as pessoas que vierem à final da Liga dos Campeões virão e regressarão no mesmo dia, com teste feito e em situação de bolha, ou seja, em voo charter, deslocação para duas zonas de espera de adeptos, daí para o estádio e depois do jogo de volta para o aeroporto, estando em território nacional menos de 24 horas”. Este era o plano do Governo no papel, mas a realidade está a fintar o que estava delineado.

A três dias da partida entre Chelsea e Manchester City, rebenta a bolha. A UEFA disse ao “Público” que é “altamente recomendável que o adeptos ingleses viajem apenas no dia do jogo, não sendo, no entanto, obrigatório. Também os clubes não colocaram qualquer restrição de viagens aos seus apoiantes.

O líder do núcleo de adeptos do City, David Sigsworth chegará à Invicta já na manhã desta sexta-feira, arrastando com ele mais duas dezenas de adeptos dos “citizens”, que pretendem dar um saltinho até Lisboa para fazer turismo.

“Devem chegar ainda mais sem bilhete a Portugal. Sinceramente acho que Portugal cometeu um erro e as autoridades vão ter mais trabalho do que pretendiam”, atira David Sigsworth, citado pelo “Público”.

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