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Esplanadas ganham mais de 500 lugares de estacionamento em sete cidades

Existem agora 123 esplanadas instaladas em lugares de estacionamento no Porto
Existem agora 123 esplanadas instaladas em lugares de estacionamento no Porto

Número de mesas e cadeiras ao ar livre disparou em várias cidades do país como resposta à pandemia. Urbanistas aplaudem, mas deixam avisos. Carpinteiros agradecem pelo empurrão no negócio

O número de esplanadas disparou em várias cidades em resultado do desconfinamento e da procura por espaços ao ar livre: apareceram em becos e pas­seios, mas também em ruas fechadas ao trânsito e em lugares de estacionamento, conquistando terreno ocupado pelos automóveis. Tal como em muitos países europeus, também em Portugal o espaço público está a transformar-se como resposta à pandemia. Num ano, segundo dados recolhidos pelo Expresso, as esplanadas ocuparam mais de 500 lugares de estacionamento em sete cidades, o equivalente a uma fila de trânsito de 2,5 quilómetros.

Com o intuito de melhorar a economia das cidades e ajudar a restauração, muitas autar­quias autorizaram o alargamento ou criação de novas esplanadas isentas do pagamento de taxas. São as Juntas de Freguesia que gerem esse processo, mas no caso de Lisboa, por exemplo, é à Câmara que cabe autorizar pedidos de ocupação de lugares de estacionamento ou zonas de cargas e descargas. Desde maio do ano passado foram aceites 279 dos 355 pedidos. No Porto, onde o número total de esplanadas duplicou no ano passado — ocupando mais de 6 mil m2 —, contam-se agora 123 lugares de estacionamento ocupados por cafés ou restaurantes.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ralbuquerque@expresso.impresa.pt

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