Agne, Alvaro, Ianina, Moncho, Richard e Thuy Tiên são seis estrangeiros que vivem em Portugal há décadas. Para alguns, a língua portuguesa foi inicialmente uma dificuldade e o principal obstáculo na adaptação ao país. Para outros, que já tinham bases de latim ou sabiam outras línguas românicas, aprender a língua não custou assim tanto.
Thuy Tiên de Oliveira (vietnamita que é “tea designer”), Moncho Lopéz (espanhol, treinador do Basquetebol do FC Porto), Agne Sukure (letã, proprietária de uma agência de casting) e Ianina Khmelik (música russa) tiveram aulas de português para aprenderem mais rápido. Já Alvaro Negrello (maquetista suíço) e Richard Zimler (escritor norte-americano) decidiram aventurar-se sozinhos.
A língua portuguesa já se entranhou em todos, nuns mais do que noutros. Muitos já pensam em português, têm autores lusófonos preferidos e até já sonham na própria língua.
Os seis são de diferentes partes do mundo têm idades e profissões diferentes, mas todos vieram parar a Portugal. "Nunca se pode dizer nunca", mas, para já, nenhum deles tenciona voltar para o seu país de origem.
Neste Dia Mundial da Língua Portuguesa, o Expresso ouviu seis cidadãos estrangeiros falarem sobre a sua relação com o português.
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