Exclusivo

Sociedade

“A ameaça invisível é um fio comum que liga o acidente de Chernobyl, há 35 anos, à pandemia contemporânea.” Michael Marder, filósofo

Filósofo Michael Marder, autor de "Chernobyl Herbarium"
Filósofo Michael Marder, autor de "Chernobyl Herbarium"
DR

Uma conversa com o filósofo Michael Marder sobre plantas, os traços de “vegetal” que há nos nossos corpos e mentes, e sobre a “ameaça invisível” que liga o acidente de Chernobyl, ocorrido faz agora 35 anos, e a pandemia que nos aflige. “Vivemos um paradigma de energia destruidora, que ameaça acabar com várias formas de vida no planeta”, diz

“A ameaça invisível é um fio comum que liga o acidente de Chernobyl, há 35 anos, à pandemia contemporânea.” Michael Marder, filósofo

Carla Tomás

Jornalista

Michael Mader é um filósofo que há mais de uma década se dedica a refletir sobre a vida vegetal e o que chama “ameaças invisíveis” que nos assolam. Nascido em Moscovo, no seio de uma família judaica, viveu em Israel, estudou no Canadá e doutorou-se nos Estados Unidos. Agora vive entre Lisboa e Bilbau, onde é professor e investigador na Universidade do País Basco.

Entre os seus livros consta “Chernobyl Herbarium: Fragments of an Exploded Consciousness”, publicado há cinco anos e que serve de base para a interrogação: “Mudaremos o comportamento humano ao transformarmos a nossa ideia de energia?”. É sobre este tema que vai falar na conferência Pesadelos da Energia: de Chernobyl à Emergência Climática, que se realiza na Culturgest, em live streaming, esta quarta-feira,14 de abril.

Em conversa com o Expresso, o filósofo apresenta o seu olhar sobre a catástrofe nuclear ocorrida há 35 anos e as “ameaças invisíveis” que ainda pairam sobre a humanidade, aparentemente alheia ao que não vê, seja a radiação nuclear ou o vírus que se espalhou pelo mundo.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ctomas@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate