A Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) vai avaliar se existem novos factos no "processo da Cova da Moura" que impliquem a reabertura dos processos disciplinares de seis dos oito agentes da PSP de Alfragide condenados em 2019 e que viram os seus processos disciplinares arquivados antes do julgamento.
Ao "Diário de Notícias", a IGAI explicou que "vai ser necessário examinar caso a caso". "Se houver factos completamente novos, os processos podem ser reabertos", acrescentou.
Neste momento, a IGAI aguarda o envio do acórdão de 25 de novembro por parte do Tribunal da Relação de Lisboa, que confirma as penas dos polícias. Os agentes condenados continuam ao serviço da PSP, não tendo sido até agora, escreve o "Diário de Notícias", esclarecido pela direção da PSP qual o futuro destes profissionais. Três agentes foram condenados com penas de mais de três anos, o que, segundo o regulamento, determina "demissão" ou "aposentação compulsiva".
Segundo o Ministério Público, seis jovens da Cova da Moura foram detidos ilegalmente em 2015 e agredidos por agentes da PSP. Dos 17 acusados, oito foram condenados por agressão e sequestro, e ainda por mentir nos autos de notícia.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt