Exclusivo

Sociedade

Todos os dias com a ‘corda na garganta’. (Ou como o epicentro da pandemia voltou ao Norte do país)

Todos os dias com a ‘corda na garganta’. (Ou como o epicentro da pandemia voltou ao Norte do país)
ESTELA SILVA

Com os hospitais pressionados, autarcas reclamam novas medidas e peritos querem acionar privados e a Proteção Civil

Todos os dias com a ‘corda na garganta’. (Ou como o epicentro da pandemia voltou ao Norte do país)

Isabel Paulo

Jornalista

Todos os dias com a ‘corda na garganta’. (Ou como o epicentro da pandemia voltou ao Norte do país)

Joana Ascensão

Jornalista

Meio ano de convivência com o vírus que nos revira a vida e o epicentro da pandemia voltou ao norte do país. A última semana de outubro ficou marcada pelo ultrapassar dos 4 mil novos casos em 24h, sendo que esta região tem sido responsável por mais de metade, dia após dia. Dez mil testes de diagnóstico são feitos diariamente na região, garante a ARS Norte ao Expresso, dos quais 20% dão positivo.

A semana ainda nem ia a meio quando Luísa Salgueiro, presidente da Câmara de Matosinhos, anunciou que o município vai adotar medidas idênticas às dos três concelhos em semiconfinamento, como o dever de permanência no domicílio. À voz da socialista logo se juntaram outros autarcas da mesma cor política. Marco Martins, autarca de Gondomar e responsável pela Proteção Civil no distrito do Porto, já formalizou uma recomendação ao Governo para impor recolher obrigatório. Também defende um novo estado de emergência, a par com o líder da Área Metropolitana do Porto (AMP) e presidente da Câmara de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues. Em Fafe, o autarca eleito pelo PS, Raul Cunha, foi mais longe, ao declarar estado de emergência municipal. Para Alberto Machado, líder distrital do PSD Porto, esta é uma reação ao “puxão de orelhas” de António Costa, que na passada semana foi a Paços de Ferreira anunciar o semiconfinamento do concelho, bem como de Lousada e Felgueiras. Rui Moreira, presidente da Câmara do Porto, veio a público com uma visão díspar. Contra “medidas avulsas”, ficará às espera das deliberações do Conselho de Ministros extraordinário.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: IPaulo@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate