A pandemia travou a festa do V Centenário da viagem de Magalhães. Mas o navio Elcano já está no estreito com o nome do navegador português

Se não houvesse pandemia Marcelo Rebelo de Sousa e Felipe VI poderiam estar em Punta Arenas a celebrar os 500 anos do achamento e travessia do estreito que liga o oceano Atlântico ao Pacífico. O Navio Escola Sagres estaria de certeza presente nesta homenagem à grande epopeia do navegador português Fernão de Magalhães, cumprindo assim uma das etapas mais importantes da volta ao mundo que festejava a aventura começada por Magalhães, e terminada por Juan Elcano, que transformou o mundo num lugar mais global. Da mesma forma imprevista que Fernão de Magalhães foi morto a meio da grande viagem, o coronavírus mudou as nossas vidas e as celebração desta epopeia. A Marinha espanhola não quis faltar à festa, e Magalhães será mais uma vez recordado como Magallanes. Apesar de tudo há um português a bordo do navio Elcano. Chama-se Diogo Morgado e é primeiro-tenente da Marinha portuguesa