Exclusivo

Sociedade

Ano letivo. Diretrizes para as escolas mantêm-se, apesar das críticas

Ano letivo. Diretrizes para as escolas mantêm-se, apesar das críticas

As regras definidas em junho para o regresso às aulas são ambíguas. Pais e professores estão apreensivos

Ano letivo. Diretrizes para as escolas mantêm-se, apesar das críticas

Joana Ascensão

Jornalista

As diretrizes para a reorganização das escolas no regresso às aulas foram consideradas ambíguas pelos diretores de escolas e pelos professores, deixando à mercê de cada instituição um conjunto de regras que só se aplica caso seja possível.

Segundo o documento assinado por Graça Freitas, diretora-geral da Saúde, para orientar as escolas neste período, na sala de aula os alunos devem, idealmente, manter uma distância de segurança de dois metros. Assim, numa sala de aula com 45 m2 ou 50 m2 passam a caber entre 12 a 14 alunos, respetivamente. Seria preciso desdobrar as turmas, atualmente com 28 e 30 estudantes. No entanto, apesar de ser essa a recomendação do Ministério da Educação (ME), as turmas mantiveram-se, na maioria dos casos e segundo Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, com a mesma dimensão da dos anos anteriores, por falta de professores. A Fenprof diz que está longe de se conseguir a promessa do ME de ter mais 2500 professores nas escolas no próximo ano letivo para fazer face aos projetos de recuperação de matérias que ficaram por consolidar devido à pandemia, porque, embora tenham sido chamados ao serviço, “só 1511 vão substituir os que se reformaram este ano”.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: jascensao@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate