
Empresários da noite estimam que, se não houver apoios do Estado, só vão sobreviver 600 dos 3.000 estabelecimentos de diversão noturna. Associação do Porto relata casos de bares abertos depois da hora permitida por lei
Empresários da noite estimam que, se não houver apoios do Estado, só vão sobreviver 600 dos 3.000 estabelecimentos de diversão noturna. Associação do Porto relata casos de bares abertos depois da hora permitida por lei
Jornalista
As recentes medidas do Governo que permitem que os bares e discotecas possam funcionar como pastelarias e cafés sem que tenham de alterar oficialmente a sua atividade, que entraram esta semana em vigor, “não é a solução” para salvar o sector dos estabelecimentos de diversão noturna. Esta é a posição de duas das principais associações do sector que representa os clubes noturnos.
Para José Gouveia, da Associação Nacional de Discotecas, a única medida possível para inverter a marcha das falências seria a de o Governo seguir o exemplo da Alemanha, que financiou estes empresários a fundo perdido. “O problema já não se resolve com créditos ou moratórias”, afirma.
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