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A Solar Orbiter já mandou postais de fogueiras. E há portugueses com razões para sorrir

Imagem da totalidade do Sol, sob a respetiva coroa solar. A imagem foi captada pelo conjunto de sensores e telescópios EUI, que segue a bordo da sonda espacial desenvolvida em parceria pela ESA e a NASA
Imagem da totalidade do Sol, sob a respetiva coroa solar. A imagem foi captada pelo conjunto de sensores e telescópios EUI, que segue a bordo da sonda espacial desenvolvida em parceria pela ESA e a NASA
ESA/NASA

Nuno Silva não precisa de olhar para o Sol para saber o que é que a Solar Orbiter consegue fazer. Por três vezes, o engenheiro português participou no desenvolvimento da missão espacial que esta quinta-feira deu a conhecer as imagens captadas com maior proximidade alguma vez alcançada face à “nossa” estrela

Qualquer semelhança entre o itinerário da Solar Orbiter e uma excursão de férias poderá ser apenas coincidência. Em novembro de 2021, a sonda criada em parceria pelas agências espaciais europeia e americana (ESA e NASA) deverá aproximar-se de Vénus para ganhar balanço e seguir viagem, e, em março de 2022, será a vez de fazer uma “razia” à Terra com o mesmo propósito de ser impulsionada pela atmosfera local antes de rumar a uma órbita que permitirá posicionar-se a cerca de 42 de milhões de quilómetros de distância do Sol – menos de um terço da distância entre Terra e Astro-Rei. A jornada ainda está no início, mas o orbitador já mandou os primeiros “postais” deste exótico local. E foram as “fogueiras” que deram que falar nas primeiras imagens captadas por uma missão espacial que tem um contributo português bem acima da média.

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