Venda de bicicletas disparou com a pandemia, stocks em rutura

Na Decathelon, as vendas de bicicletas passaram a representar 30% do volume de negócios em Portugal, quando em 2019 não ia além dos 10%
Na Decathelon, as vendas de bicicletas passaram a representar 30% do volume de negócios em Portugal, quando em 2019 não ia além dos 10%
Expresso
Em Portugal, como no Mundo, a pandemia desencadeou uma corrida desenfreada às bicicletas. Os cortes no abastecimento foram inevitáveis e nem a retoma acelerada da produção está a ser capaz de responder a este exponencial e continuado aumento da procura, escreve o “Jornal de Notícias” esta segunda-feira.
Antes da pandemia, a maior fábrica europeia de montagem de bicicletas, a portuguesa RTE, estava a produzir diariamente quatro mil. Quando reabriu, subiu para cinco mil.
Na Decathlon, as vendas de bicicletas passaram a representar 30% do volume de negócios em Portugal, quando em 2019 não ia além dos 10%.
A empresa Bike Zone ultrapassou, no final de maio, a faturação total de 2019 só no comércio eletrónico.
“Podíamos estar a vender muito mais, mas não há bicicletas para entrega – se quiser uma montanha, de gama média, por exemplo, só em setembro é que deveremos ter disponível. Estamos a perder cerca de 10 mil euros todos os dias por causa de rotura de stocks”, disse Hugo Jacinto, responsável pelo departamento de comunicação da loja online.
No canal de e-commerce KuantoKusta, a procura registou um crescimento de 380% entre março e maio, quando comparado com o período homólogo do ano anterior.
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