Esta quarta-feira assinala-se o Dia Mundial da Bicicleta e, em declarações ao Expresso, o presidente da Federação de Cicloturismo defende que “os centros urbanos não são para automóveis”. Mas o caminho para pedalar de forma segura em Portugal ainda é longo e “o atropelamento de ciclistas é muito elevado”
A pandemia parou o mundo, mas a sociedade aproxima-se lentamente da meta de um novo normal. A terceira fase de desconfinamento em Portugal começou esta semana e “as pessoas estão a vir para a rua com a bicicleta”. Quem o diz, ao Expresso, é José Manuel Caetano, um homem que tem “a idade do espírito, mas não a do físico”, cheio de pedalada para presidir há mais de 20 anos à Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB), associação com aproximadamente 37 mil associados. Os veículos a pedal para uso citadino lideram o pelotão da procura e a camisola amarela pertence às mulheres, “as que estão a aderir mais”, complementa o dirigente.
Esta quarta-feira assinala-se o Dia Mundial da Bicicleta e José Manuel Caetano apela a uma “mobilidade inteligente”, de modo a encabeçar uma fuga ao grupo perseguidor repleto de trânsito e stress, além de premiar o exercício físico e um modo de vida mais sustentável.
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