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Madrasta confessou que viu “um pedido de ajuda” nos olhos de Valentina. E nada fez

Madrasta confessou que viu “um pedido de ajuda” nos olhos de Valentina. E nada fez
CARLOS BARROSO

Sandro matou a filha com uma pancada na cabeça porque queria obrigá-la a dizer o que já tinha dito a terceiros sobre ter sido vítima de abusos sexuais. Márcia não participou nas agressões mas não ajudou a enteada quando a viu agonizar. Casal de Peniche ficou em prisão preventiva sob suspeita de homicídio. Criança de 12 anos é testemunha vital do processo

Madrasta confessou que viu “um pedido de ajuda” nos olhos de Valentina. E nada fez

Rui Gustavo

Jornalista

Madrasta confessou que viu “um pedido de ajuda” nos olhos de Valentina. E nada fez

Hugo Franco

Jornalista

No dia 1 de maio Sandro Bernardo bateu na filha. A mulher, Márcia, tinha-lhe contado que Valentina, de 9 anos, teria sido vítima de abusos por parte de um amigo da mãe. A história tinha-lhe sido contada por uma terceira pessoa e precisava de ser confirmada. Sandro, que estava separado da mãe da filha há muitos anos, queria saber o que aconteceu mas Valentina recusava-se a falar ou a confirmar os abusos.

Cinco dias depois, na quarta-feira de manhã, Sandro estava a dar banho à filha e confrontou-a novamente com as suspeitas. E Valentina voltou a negar. Sandro voltou a bater-lhe. Apertou-lhe o pescoço e acabou por lhe dar uma pancada na cabeça, que lhe provocou um traumatismo cranioencefálico que se revelaria fatal. Segundo uma fonte judicial, Sandro admitiu ao juiz de instrução que bateu na filha mas que nunca teve intenção de a matar.

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