Uma universidade norte-americana está a usar cães para ver se é possível detetar precocemente casos de infeção em humanos com o novo coronavírus. Em Portugal, um estudo feito pela GNR e pelo Instituto Português de Oncologia concluiu que os animais têm uma taxa de sucesso de 60 por cento na deteção de cancro dos ovários
Jornalista
O cão não vai cheirar o vírus, vai cheirar as alterações provocadas no corpo pelo vírus. Se houver alteração no odor, o cão deteta-o." O diagnóstico é de Gonçalo Graça Pereira, médico veterinário especializado em comportamento animal, que tem poucas dúvidas sobre a possibilidade de êxito de uma iniciativa da Universidade da Pennsylvania que está a treinar cães para detetar infeções como o SARS-CoV 2 em seres humanos. "Acredito que se consigam resultados com alguma robustez, mas para já não sabemos", diz o veterinário.
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