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Cerâmica do Neolítico ajuda a explicar a “intolerância” à lactose dos povos do Sul da Europa

Peças de cerâmicacom 7500-5000 anos recolhidas em vários sítios arqueológicos europeus
Peças de cerâmicacom 7500-5000 anos recolhidas em vários sítios arqueológicos europeus
UNIARQ

Estudo publicado na revista "Nature" permite perceber o que consumiam os habitantes do continente europeu há mais de 5000 anos e como os hábitos alimentares das sua população ajudam a explicar como se espalharam determinadas plantas e animais e porque é que há povos que digerem melhor a proteína do leite do que outros.

Cerâmica do Neolítico ajuda a explicar a “intolerância” à lactose dos povos do Sul da Europa

Carla Tomás

Jornalista

O crescente número de adultos portugueses e espanhóis que revelam intolerância à lactose pode ter uma explicação nos hábitos alimentares de há mais de cinco mil anos. “No quinto milénio antes de Cristo, os povos do Norte da Europa bebiam mais leite do que os da Península Ibérica e, apesar de ainda não ser claro se se tratava de uma escolha por razões fisiológicas ou por razões culturais, pode indicar-nos uma possível razão para maior intolerância à lactose dos povos do Sul”, conta ao Expresso Mariana Diniz, investigadora do Centro de Arqueologia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (UNIARQ) e coautora do artigo “Latitudinal gradient in dairy production with the introduction of farming in Atlantic Europe”, publicado esta segunda-feira na revista "Nature Communications".

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