Com Portugal confinado, cibercrime cresce até 300%
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Portugal não é caso único: com meio mundo (literalmente) em confinamento, o cibercrime disparou. PGR já tem estimativas.
Os ataques aos sistemas informáticos de instituições públicas e privadas têm aumentado nas últimas semanas. A Procuradoria- -Geral da República já alertou que os cibercrimes multiplicaram-se desde o início da pandemia e poderão aumentar em 300% até ao final de abril.
O cibertaque à EDP está a ser investigado pelo DIAP de Lisboa. O mesmo grupo de hackers tentou depois atacar os sistemas da Altice, sem sucesso. “A PJ regista uma subida nos ataques informáticos, nas tentativas de ataques ou nos pedidos de resgate a empresas”, refere fonte da Judiciária. O teletrabalho também é um alvo apetecível para hackers. Mas as potenciais vítimas estão mais atentas a e-mails ou SMS duvidosos e fazem cada vez mais denúncias. Segundo a PGR, foram recebidas 162 queixas, menos 30 do que o total do ano passado.
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