
Milhares de alunos não têm computador ou não chegam para toda a família. Pais desesperam entre as obrigações do teletrabalho e o apoio às crianças
Milhares de alunos não têm computador ou não chegam para toda a família. Pais desesperam entre as obrigações do teletrabalho e o apoio às crianças
No final do 2º período, quando Manuel Pereira, diretor do Agrupamento de Escolas de Cinfães (Viseu), teve de comunicar as notas do 2º período às famílias dos mil alunos do ensino básico percebeu que, para 200, as classificações tinham de seguir por carta, por falta de meios informáticos. “Há uma percentagem significativa de alunos que não tem computador, ligação à internet ou telemóvel”, tem avisado o também presidente da Associação Nacional de Diretores Escolares.
No seu agrupamento, como em tantos outros, o ensino à distância não poderá chegar apenas por via digital e serão precisos meios mais analógicos como fichas de papel entregues em mão, correio e conversas entre professores e miúdos por telefone fixo. Porque nem todos têm acesso às plataformas digitais, como o Zoom, WebEx ou Teams, que passaram a ser as novas salas de aula desde que as escolas fecharam. “Uma coisa são os decretos-lei, outra é a realidade. Será preciso muito bom senso e pragmatismo para levar este 3º período avante”, alerta.
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