O valor da vida humana deve “prevalecer sobre os interesses da ciência e da sociedade”: hospitais CUF recusam fazer eutanásias
Decisão é justificada num comunicado enviado aos mais de oito mil colaboradores da CUF
Decisão é justificada num comunicado enviado aos mais de oito mil colaboradores da CUF
João Diogo Correia, em Estocolmo
Jornalista
Os hospitais e clínicas CUF vão recusar fazer eutanásias, caso a despenalização da prática venha a ser aprovada pela Assembleia da República. O anúncio é feito pela José de Mello Saúde (JMS), detentora da rede, que o justifica com o “respeito absoluto pela vida humana e pela dignidade da pessoa”.
Num comunicado enviado aos mais de oito mil colaboradores da CUF, a que o Expresso teve acesso, o grupo privado compromete-se com o Código de Ética que aplica a todas as unidades da CUF e que institui “uma cultura própria”, em que cada pessoa é “um sujeito de direitos e não um objeto das intervenções médicas”. Para a JMS, a vida humana é “o primeiro e o mais elevado de todos os valores” e deve ficar acima “dos interesses da Ciência e da Sociedade”.
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