A Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP) anunciou esta sexta-feira em comunicado repudiar o “mediatismo” criado em volta da detenção de uma mulher na Amadora, distrito de Lisboa, no passado domingo. Para o sindicato, cabe à Justiça averiguar o sucedido e “julgar quem tiver que ser julgado”.
Cláudia Simões, 42 anos foi detida numa paragem de autocarro e denunciou nas redes sociais, onde partilhou várias fotografias, ter sido alvo de uma agressão por um polícia. Na quarta-feira, o ministro da Administração Interna Eduardo Cabrita ordenou a abertura de um inquérito.
Em comunicado, a ASPP/PSS afirma que “jamais compactuará com novos casos, semelhantes ao de Alfragide ou do Bairro da Jamaica, onde polícias viram a sua vida pessoal e profissional vilipendiada com a conivência leviana, quer por omissão, quer por ação, de entidades que tinham o dever acrescido colocar cobro e/ou não alimentar todos os julgamentos e mediatismo que tiverem lugar na praça pública”.
“À Direção Nacional da PSP, sem se pedir que tome partido por nenhuma das partes, exige-se que não se limite a esperar para reagir às questões colocadas pelos jornalistas e que seja mais proactiva (como tanto exige ao seu efetivo) no tratamento deste tipo de casos, colocando as pessoas, independentemente da sua notoriedade social, no seu devido lugar”, defende ainda a ASPP/PSP.
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