Sociedade

Proteção Civil admite alargar critérios de envio de SMS

Mourato Nunes, presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil
Mourato Nunes, presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil
Foto Nuno Botelho
Proteção Civil admite alargar critérios de envio de SMS

Paulo Paixão

Jornalista

Debaixo de algumas críticas por não terem sido enviados SMS às populações afetadas pelas cheias, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) afirma agora que tal “procedimento recente de natureza excecional” poderá no futuro ser adotado num leque mais alargado de ocorrências. A “regra geral”, diz a entidade, é a do recurso àquelas mensagens escritas nos casos de “alerta especial de nível vermelho”, classificação que não foi considerada no Baixo Mondego — nem nos incêndios de Pedrógão, em 2017, por exemplo. Mas “no futuro”, segundo a ANEPC, é “admissível” que “possa vir a ser decidido acionar os avisos de SMS num nível de alerta diferente do ‘vermelho’, sempre em função da análise de risco que venha a ser efetuada”, esclareceu ao Expresso a ANEPC. No caso da depressão Elsa, tal “necessidade não foi identificada”, justifica a Autoridade. A opção passou por “trabalhar a ligação e a comunicação com as populações no terreno, nos locais afetados em risco”, em articulação com serviços locais e autoridades. As cinco situações de envio de SMS em 2018 e 2019 (num total de 31,2 milhões de mensagens) ocorreram em períodos de incêndios florestais.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: PPaixao@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate