Sociedade

Operação Natal termina com menos de metade dos mortos do ano passado

Entre 18 e 25 de dezembro, apesar de ter havido mais acidentes, morreram menos pessoas (nove, no total) nas estradas do continente

Operação Natal termina com menos de metade dos mortos do ano passado

Paulo Paixão

Jornalista

A combinação habitual entre condições climatéricas e sinistralidade rodoviária (pior tempo, com chuva, provoca mais acidentes, mas eles têm consequências menos graves nos utentes das vias) revelou-se mais uma vez no Natal de 2019. Entre os dias 18 e 25 de dezembro, morreram na vias nacionais (apenas do continente) nove pessoas, uma descida de 57% face ao ano passado, quando em período homólogo foram registados 21 óbitos.

Ainda neste ano, igualmente no período da Operação Natal, houve mais duas vítimas mortais nas regiões autónomas (uma nos Açores e outra na Madeira). Contudo, tais óbitos não entram na estatística da sinistralidade que é elaborada pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), e que é habitualmente tida como o retrato da situação a nível nacional.

Os números foram revelados ao início da tarde desta quinta-feira na sede da ANSR, em Barcarena (Oeiras), numa conferência de imprensa que teve a presença do presidente da ANSR, Rui Ribeiro, e de representantes da GNR e da PSP (tenente-coronel Paulo Gomes e intendente Nuno Carocha, respetivamente).

Neste ano, no período de oito dias terminado nesta quarta-feira, houve no continente 3521 acidentes, o único indicador em que houve uma subida face a 2018 (então, nas mesmas datas, verificaram-se 3187 sinistros).

No respeitante a feridos graves e leves, os indicadores de 2019 são igualmente positivos: 39 feridos graves contra 46 no ano passado, e 841 feridos leves, contra 1038 há um ano.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: PPaixao@expresso.impresa.pt

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