Sociedade

Grupo de jornalistas lança abaixo-assinado em defesa de Maria Flor Pedroso

13 dezembro 2019 17:29

A presidente da Comissão Organizadora do 4º Congresso dos Jornalistas Portugueses, Maria Flor Pedroso

marcos borga

Em causa está o caso Maria Flor Pedroso versus Sandra Felgueiras, relativo às investigações do programa “Sexta às 9”, embora não haja qualquer referência no abaixo-assinado à situação interna da estação de televisão pública

13 dezembro 2019 17:29

Um grupo de profissionais ligados à organização do 4.° Congresso dos Jornalistas decidiu avançar com um abaixo-assinado “em defesa da integridade” da diretora de informação da RTP, Maria Flor Pedroso.

A iniciativa partiu de uma conversa informal entre os jornalistas Pedro Coelho, José Manuel Mestre e Paulo Martins. Em causa está o caso Maria Flor Pedroso versus Sandra Felgueiras, relativamente às investigações do programa “Sexta às 9”, embora não haja qualquer referência no documento à situação interna da estação de televisão pública.

“Maria Flor Pedroso é jornalista há mais de 30 anos. Sem mácula. Jornalista exemplar. Reconhecida e respeitada pelos pares. Maria Flor Pedroso é uma das mais sérias profissionais do jornalismo português”, pode ler-se no texto do abaixo-assinado, que conta com cerca de 90 subscritores.

Defendendo que a diretora de informação da RTP chegou “por mérito” ao cargo que atualmente ocupa, os jornalistas da organização do 4.° Congresso dos Jornalistas consideram que Maria Flor Pedroso é “defensora irredutível do jornalismo livre, rigoroso. Sem cedências ao mediatismo, a investigações incompletas, ou à pressão de poderes de qualquer natureza.”

Por último, o abaixo-assinado refere que a diretora de informação da estação pública é “frontal”, “rejeita favores” e “nunca foi acusada de mentir.”

Uma ata da reunião Conselho de Redação da RTP, datada de 11 de dezembro, e que foi divulgada esta sexta-feira pela Lusa, revela que após os esclarecimentos prestados aos membros eleitos do órgão sobre a reportagem do lítio, Sandra Felgueiras, acusou também a diretora de informação da estação pública de passar informações sobre uma investigação relativa ao Instituto Superior de Comunicação Empresarial (ISCEM).