Sociedade

Câmara de Arganil investe € 160 milhões na reparação de duas ETAR danificadas nos incêndios de 2017

Empreitada de reabilitação das condições de funcionamento das estações de tratamento de águas da Cerdeira e da Zona Industrial de Côja já está em curso e deverá estar concluída no prazo de dois meses. Obras são comparticipadas pelo Fundo de Solidariedade da União Europeia

Lusa

A Câmara de Arganil vai gastar € 160 mil na recuperação de duas estações de tratamento de água residuais (ETAR), danificadas nos incêndios de outubro de 2017, anunciou nesta sexta-feira a autarquia. Os trabalhos de “reposição das condições de funcionamento” das ETAR da Cerdeira e da Zona Industrial de Côja já estão a decorrer, no âmbito de uma empreitada com um prazo de execução de dois meses.

Comparticipado pelo Fundo de Solidariedade da União Europeia, o projeto prevê “a reconstrução e reabilitação das infraestruturas e equipamentos que não resistiram” ao fogo de 15 de outubro de 2017, informa em comunicado o município presidido por Luís Paulo Costa, no distrito de Coimbra. “Entre os trabalhos que visam o reforço da rede de saneamento, encontra-se em curso a substituição da tela de impermeabilização que, sendo inflamável, ficou parcialmente destruída”, acrescenta.

Luís Paulo Costa explica que a obra faz parte de um “amplo e muito significativo trabalho da autarquia na reposição das infraestruturas e equipamentos afetados pelo incêndio que varreu Arganil e a região Centro há precisamente dois anos”. Esse plano de recuperação inclui intervenções “ao nível do abastecimento de água e saneamento”, mas também para repor a rede viária e recuperar os edifícios e equipamentos municipais.

Luís Paulo Costa justifica as intervenções com o “reforço da qualidade do serviço de saneamento que se vai registar”, através do “adequado tratamento das águas residuais, devolvidas ao meio hídrico em condições ambientalmente corretas”. O fogo de 15 de outubro de 2017 devastou grande parte do concelho de Arganil e provocou “profundos e extensos prejuízos contabilizados em mais de € 5,8 milhões”, de acordo com a Câmara Municipal.

Os incêndios de junho e de outubro de 2017 provocaram a morte a 116 pessoas.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate