
Pneumologistas tratam doentes com sintomas semelhantes aos dos consumidores de tabaco de vapor, ligados à inalação de drogas
Pneumologistas tratam doentes com sintomas semelhantes aos dos consumidores de tabaco de vapor, ligados à inalação de drogas
Jornalista
Reações pulmonares graves e até mortais como as que estão a surgir nos EUA por consumo de tabaco de vapor já são conhecidas em Portugal. Os médicos tratam há vários anos doentes com os mesmos sintomas mas até agora apenas associados à inalação de drogas como canábis ou cocaína. Os pneumologistas admitem que algumas situações tenham tido também origem na utilização de cigarros eletrónicos, mas fica a dúvida porque até aqui não se perguntava ao fumador que tipo de tabaco fumava.
“Se calhar, com este alerta, com fumadores e médicos atentos, vamos passar a ter”, admite a diretora do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias da Direção-Geral da Saúde (DGS), Cristina Bárbara. E explica melhor: “Os hábitos tabágicos são quantificados mas os doentes não dizem que tipo de cigarro fumam. Por isso, é possível que tenham existido casos. Já temos muitos doentes registados por drogas inaláveis porque perguntamos — antes disso também não tínhamos. Começámos a fazê-lo há seis anos e hoje está incluído na história clínica.”
O surto norte-americano, atualmente com 450 doentes e seis mortes confirmadas, lançou o alerta e o mote para a Sociedade Portuguesa de Pneumologia aconselhar os clínicos a partir de agora a questionarem os doentes sobre a utilização de dispositivos de vapor e a instarem os fumadores a dar toda a informação em caso de reações adversas agudas.
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