Sociedade

MP pediu dissolução do sindicato dos motoristas de matérias perigosas por causa de Pedro Pardal Henriques

MP pediu dissolução do sindicato dos motoristas de matérias perigosas por causa de Pedro Pardal Henriques
RODRIGO ANTUNES/Lusa

Embora o MP não o refira, em causa estará a participação de Pedro Pardal Henriques, advogado, na assembleia constituinte do sindicato, conforme confirmou o próprio ao jornal ECO

MP pediu dissolução do sindicato dos motoristas de matérias perigosas por causa de Pedro Pardal Henriques

Rui Gustavo

Jornalista

MP pediu dissolução do sindicato dos motoristas de matérias perigosas por causa de Pedro Pardal Henriques

Helena Bento

Jornalista

O Ministério Público (MP) pediu a dissolução do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), numa ação que terá dado entrada este mês no Tribunal do Trabalho de Lisboa.

Em causa, referiu o MP em comunicado publicado na sua página oficial, estará a “existência de desconformidades com preceitos legais de caráter imperativo, designadamente a participação na assembleia constituinte de pelo menos uma pessoa que não é trabalhador por conta de outrem, no âmbito profissional indicado nos estatutos”. Embora essa pessoa não seja identificada, Pedro Pardal Henriques, jurista que foi vice-presidente do sindicato, confirmou ao jornal ECO que era o único membro dessa assembleia, cuja ocupação não aparecia indicada nos estatutos.

De acordo com o Ministério Público da comarca de Lisboa, a ação foi “instaurada na sequência da Apreciação Fundamentada sobre a legalidade da constituição e dos Estatutos do SNMMP”, efetuada pela DGERT - Direção-Geral do Emprego e das Relações do Trabalho.

Ao Expresso, Francisco São Bento, presidente do SNMMP, afirmou que não irá pronunciar-se sobre o assunto por enquanto, uma vez que só teve conhecimento da referida ação através da comunicação social.

Segundo a Lusa, que ouviu mais do que uma fonte, a ação terá dado entrada em período de férias judiciais e, por isso, só no início de setembro é que o processo chegará às mãos do juiz a quem foi distribuído, daí que o SNMMP ainda não foi "citado" para se pronunciar sobre a mesma.

[NOTÍCIA ATUALIZADA ÀS 17H00]

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