Sociedade

Parlamento discutiu e concluiu: “Portugal tem racismo não assumido”

Parlamento discutiu e concluiu: “Portugal tem racismo não assumido”
tiago miranda

Relatório sobre racismo reconhece desigualdades no tratamento de minorias étnico-raciais, em todas as áreas da sociedade. Os ciganos são os mais prejudicados

O “Relatório sobre Racismo, Xenofobia e Discriminação”, concluído esta semana pela Assembleia da República, identifica a falta de dados quantitativos sobre as comunidades minoritárias como um dos grandes obstáculos para combater as desigualdades existentes no país. Fala mesmo na “necessidade urgente de informação para poder desenvolver políticas públicas”. E chega a uma conclusão clara: “Portugal é um país em que há comportamentos racistas, com um racismo que não é assumido e como não é assumido, torna-se um não-assunto e não se fala dele”, explica Catarina Marcelino, a deputada socialista relatora do documento. “Serve para confirmar, de forma objetiva, que há problemas de discriminação que têm de ser resolvidos com políticas públicas. É fundamental a intervenção do Estado para corrigir e minimizar a situação”, defende. Elaborado ao longo de cinco meses, o documento, a cuja versão preliminar o Expresso teve acesso, será apresentado na próxima quarta-feira. Depois será apreciado pela comissão parlamentar e submetido a votação.

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