Sociedade

Os cuidados que deve ter com a nova infeção mortal que está a deixar Portugal em alerta

Os cuidados que deve ter com a nova infeção mortal que está a deixar Portugal em alerta
José Carlos Carvalho

Uma nova infeção mortal está a deixar Portugal em alerta. A "Candida auris atinge" a corrente sanguínea e mata até 72% dos doentes. Hospitais estão preparados e à espera do fungo. Saiba quais os cuidados a ter

Não se sabe como apareceu mas veio para ficar. Este mês, as autoridades mundiais de saúde reforçaram o aviso para a disseminação do novo superorganismo Candida auris, que mata até 72% dos doentes em apenas um mês. Portugal está em alerta e vários casos suspeitos foram já analisados. Até agora, todos os resultados foram negativos, mas o fungo é esperado a qualquer momento.

FIQUE A SABER QUAIS OS CUIDADOS QUE DEVE TER:

► Lavar as mãos com frequência, sobretudo à entrada e saída de unidades de saúde e após contacto com alguém debilitado ou doente

► Cumprir rigorosamente as indicações médicas para a toma de medicamentos antimicrobianos. Isto é, respeitar o número de doses, o intervalo de toma e a duração do tratamento

► Prescrever somente quando há evidência de eficácia do fármaco e assegurar a assepsia na prestação de cuidados, especialmente em internamento e cirurgias


OUTRAS AMEAÇAS RESISTENTES

ESCHERICIA COLI: Do trato digestivo, está na origem de meningites ou infeções urinárias

KLEBSIELLA PNEUMONIAE: Rápida a criar surtos, provoca pneumonias, infeções da bexiga, renais ou septicemias

PSEUDOMONAS AERUGINOSA: Causador da maioria das infeções no período pós-operatório

ACINETOBACTER: A estirpe baumannii é perigosa e muito infecciosa no trato respiratório

STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE: Responsável comum pela pneumonia

STAPHYLOCOCCUS AUREUS: Causa infeções da pele

ENTEROCOCCUS: Na flora intestinal, provoca doenças quando há falta de higiene

VÍRUS: As estirpes VIH1 e VIH2 da sida e os agentes das hepatites B e C

BACILO DE KOCH: Na origem da tuberculose, incluindo da forma extensivamente resistente

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: varreigoso@expresso.impresa.pt

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